sexta-feira, 11 de junho de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Henry Matisse

Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau-Cambrésis, Nord, França, e cresceu em Bohain-en-Vermandois, Picardia, França, onde seus pais possuíam um negócio de sementes. Ele era o seu primeiro filho.

Em 1887, foi para Paris para estudar Direito, trabalhando como um administrador do tribunal de Le Cateau-Cambrésis depois de obter sua qualificação.

Começou a pintar em 1889, quando sua mãe lhe trouxe o material necessário durante um período de convalescência após um ataque deapendicite. Ele descobriu "uma espécie de paraíso", como ele mais tarde descreveu, e decidiu tornar-se um artista, decepcionando profundamente seu pai.

Em 1891, retornou a Paris para estudar arte na Academia Julian e tornou-se um aluno de William-Adolphe Bouguereau e Gustave Moreau. Inicialmente pintou naturezas-mortas e paisagens no tradicional estilo flamengo, no qual ele obteve proficiência razoável. Chardin foi um dos pintores mais admirados por Matisse. Como um estudante de arte, fez quatro cópias de pinturas de Chardin no Louvre. Em 1896, exibiu cinco pinturas no salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o estado comprou duas de suas pinturas. O resultado permitiu o contato com Auguste Rodin e Camille Pisarro. Em Luxemburgo, a partir de 1897, começa a se interessar pelo impressionismo.

Em 1897 e 1898, visitou o pintor John Peter Russell na ilha Belle-Isle, na costa da Bretanha. Russell introduziu-o no impressionismo e mostrou-lhe o trabalho de Van Gogh (que tinha sido um bom amigo de Russell, mas era completamente desconhecido na época). O estilo de Matisse mudou completamente e ele diria mais tarde "Russell foi meu professor, e Russell explicou a teoria da cor para mim."

Matisse mergulhou no trabalho dos outros e endividou-se comprando trabalhos de muitos dos pintores que admirava. O trabalho que pendurou e exibiu em sua casa incluía um busto de gesso feito por Rodin, um quadro de Gauguin, um desenho de Van Gogh e o mais importante, Três Banhistas, de Cézanne. Na percepção de Cézanne da estrutura e cor pictóricas Matisse encontrou sua principal inspiração. Muitas de suas pinturas entre 1899 e 1905 fazem uso de uma técnica pontilhista adotada de Signac. Em 1898, foi para Londres para estudar a pintura de J. M. W. Turner e então partiu em uma viagem a Córsega.

Com a modelo Caroline Joblau, ele teve uma filha, Marguerite, nascida em 1894. Em 1898 casou-se com Amélie Noellie Parayre; os dois educaram Margarida juntos e tiveram dois filhos, Jean (nascido em 1899) e Pierre (nascido em 1900). Marguerite frequentemente serviu como modelo para Matisse.

Em uma semana de passeio a Londres, conheceu a pintura de William Turner, que também viria a influenciá-lo, após conselho de Camille Pissarro.

Ele expôs em 1901 no Salão dos Independentes e participa pela primeira vez do Salão de Outono em 1903. Em exposição realizada em 1904 em Ambroise Vollard não obteve grande sucesso. No ano seguinte, juntamente com o grupo, expôs no salão de Paris, desta vez o grupo foi reconhecido como os fauves e Matisse como líder. Outra parte do público ficou escandalizada com as cores violentas e puras de suas obras.

Várias viagens, que seriam inspiradoras, foram feitas neste período. Ele visitou Argélia, Itália, Alemanha, Marrocos, Rússia, Estados Unidos eTaiti.

Desde 1904, Matisse trabalhou parte de cada ano no sul em Saint-Tropez e Collioure e mais tarde na Espanha e em Marrocos.

Em 1908 fundou a Academia Matisse para uma seleção cosmopolita de estudantes e publicou "Notas de um Pintor" onde estavam suas crenças artísticas. A academia foi paralisada em 1911.

Entre 1913 e 1917, fase que ele considerou mais importante, sua pintura era um pouco austera, com linhas retas e formas geométricas. Depois seu estilo ficou mais solto, figuras femininas e o interior foram seus principais temas, trabalhados em estilo livre e com cores decorativas.

Em 1916 e 1917, passou os invernos em Nice e depois decidiu ficar em Côte d'Azur, que ele considerou um paraíso, conforme está descrito em seus quadros.

Matisse conseguiu reputação internacional com exibições em Moscou, Berlim, Munique e Londres.

Em 1913, expôs em Nova Iorque ao lado de Marcel Duchamp e Francis Picabia, como representantes de uma precursora arte moderna.

Em 1919, recebeu atribuições de Ígor Stravinski e Serguei Diaguilev para desenhar os costumes e cenários de um balé apresentado emLondres.

Em 1927, organizou uma retrospectiva em Nova Iorque. De volta a Paris, trabalha na ilustração de um romance de James Joyce, Ulisses, aos quais deu as cores dos costumes dos balés russos de Monte Carlo.

En 1941, adoentado por um câncer, foi hospitalizado em Lyon, onde os médicos deram a ele seis meses de vida. Sem poder viajar, utilizou experiências recolhidas em suas viagens para aperfeiçoar sua originalidade. Sua enfermeira, Monique Bourgeois, aceitou ser sua modelo. Nesse período, Matisse inventou a técnica de "desenho com tesoura", quando também implementou da série Jazz.

Em Vence, comuna da região de Provence-Alpes-Côte d'Azur e onde viveu já doente, trocou cerca de 1200 cartas com o escritor francês André Rouveyre

Em 1945, fez uma grande retrospectiva no Salão de Outono, quando realizou trabalhos com tapeçaria inspirado pelo céu e mar da Polinésia Francesa.

Em 1952, inaugurou um museu em sua cidade natal.

Seu trabalho A tristeza do rei foi último autoretrato.

Henri Matisse foi sepultado no cemitério de Cimiez.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dédalo e Ícaro.





























O mito de Ícaro e Dédalo.
O mito de Ícaro, e suas asas, é um dos mais famosos da Mitologia Grega. Segue-se um pequeno resumo do mesmo:Dédalo era um soberbo inventor, que trabalhava vulgarmente com o seu sobrinho Talo, do qual estava encarregado da educação.Talo, um dia, após passear pela praia, viu o esqueleto de um peixe, forma na qual se viria a inspirar para criar a primeira serra. Com alguma inveja, Dédalo tentou matar este seu sobrinho, atirando-o de um sítio alto. Contudo, antes que atingisse o chão, os deuses interviriam, e o jovem foi transformado numa perdiz, que voou para evitar a desgraça iminente.Culpado de homicídio, Dédalo foi obrigado a abandonar a cidade natal, indo refugiar-se em Creta, a ilha do famoso rei Minos . Aí, foi incumbido de construir um labirinto, onde o famoso Minotauro viria a ser aprisionado.Seria, mais tarde, impedido de deixar esta ilha, altura em que concebeu a sua mais famosa invenção, umas asas que lhe permitiriam voar. Pretendia, juntamente com o filho, usá-las para escapar da ilha. No entanto, as coisas não iriam correr bem para o pequeno Ícaro. Ignorando os conselhos de Dédalo, voou demasiado alto, o que fez com que a cera que prendia as asas derretesse, precipitando-o no mar. Quando a Dédalo, escapou da sua prisão e passou a viver na ilha da Sicília.Apesar deste mito apresentar diversos pormenores bastante interessantes, é sempre dada especial relevância às asas usadas pelos dois heróis. Somente muitos séculos mais tarde é que a humanidade foi capaz de cruzar os céus, mas ainda hoje se podem entender estas asas como sendo as da imaginação humana que, ao tentar obter o que lhe parece impossível, acaba sempre por criar novos, e mais ousados, objectivos.Ainda assim, é preciso ter algum cuidado com a forma como se pretendem alcançar esses propósitos - quiçá para tentar equiparar-se a Hélio, Ícaro voou mais alto, uma acção impensada que o precipitou para um mar eterno. Tendo o mito em mente, torna-se mais claro que os os humanos deverão, também eles, pensar nas consequências reais dos seus actos.Contudo, existe ainda um outro pormenor que deve ser analisado. Contrariamente à parte final do mito, em que Dédalo é mostrado como um genial inventor, o episódio que leva à sua expulsão de Atenas é o de um mero mortal. Contrariamente ao que sucede com Orfeu, Herácles ou Odisseu , Dédalo é mostrado como alguém com falhas humanas, entre elas a inveja. Tendo em conta que é esta a mesma figura que, anos mais tarde, incita Ícaro a um prudência certamente adquirida com o avançar da idade, surge-nos uma interessante dualidade - tem-se a curiosidade juvenil de Ícaro, oposta à experiência de um maduro Dédalo, que parece ter aprendido com os erros do passado.Enquanto que a ousadia de Ícaro é certamente um dos mais importantes aspectos da mente humana, é também necessário viver com a prudência de Dédalo, sem a qual algumas decisões se podem tornar muito perigosas. Há que saber quando se deve arriscar e quando se devem retrair os impulsos curiosos, e acaba por ser essa uma das mais importantes lições a tirar deste mito.
























































































sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Jean-Michel Basquiat


Jean-Michel Basquiat (22 de dezembro 1960, Brooklyn, Nova Iorque - 12 de agosto de 1988, Nova Iorque) foi um artista americano. Ele ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte.
Basquiat tinha ascendência porto-riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Em 1977, aos 17 anos, Basquiat e um amigo, Al Diaz, começaram a fazer grafite em prédios abandonados em Manhattan. A assinatura era sempre a mesma: "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou, traduzindo, "a mesma merda de sempre"). Isso gerou curiosidade nas pessoas, principalmente pelo conteúdo das mensagens grafitadas. Em dezembro de 1978, o veículo Village Voice publicou um artigo sobre as escrituras. O projeto "SAMO" acabou com o epitáfio "SAMO IS DEAD" (SAMO está morto) escrito nas paredes de construções do SoHo novaiorquino.




As primeiras telas de Basquiat foram as paredes da cidade onde ele difundiu as suas mensagens. Olhando além do significado de infantil de representação da grande cidade e da verdadeira imagem dos seres humanos, a obra de Basquiat é claramente uma arte de fúria e de rebelião, mas retém sempre os engenhosos jogos de palavras da sua fase dos graffitis. A coroa e o símbolo do copyright são as características mais obvias do período graffiti para as pinturas e desenhos posteriores.

Basquiat começou a ser mais amplamente reconhecido em junho de 1980 quando participou do The Times Square Show, uma exposição de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome "Colab". Em 1981, o poeta, crítico de arte e "provocador cultural" Rene Ricard publicou um artigo em que comentava sobre o artista. Isso ajudou a catapultar de vez a carreira de Basquiat internacionalmente. Nos anos consecutivos, Basquiat continuou a exibir sua obra em Nova yorque ao lado de artistas como Keith Haring e Barbara Kruger. Também realizou exposições internacionais com a ajuda de galeristas famosos.

Já em 1982, Basquiat era visto freqüentemente na companhia de Julian Schnabel, David Salle e outros curadores, colecionadores e especialistas em arte que seriam conhecidos depois como os "neo-expressionistas". Ele começou a namorar, também, uma cantora desconhecida na época, Madonna. Neste mesmo ano, conheceu Andy Warhol, com quem colaborou ostensivamente e cultivou amizade.
Dois anos depois, em 1984, muitos de seus amigos estavam preocupados com seu uso excessivo de drogas e seu comportamento paranóico. Basquiat, então, já estava viciado em heroína. No dia 10 de fevereiro de 1985, Basquiat foi capa da revista do The New York Times, em uma reportagem dedicada inteiramente a ele. Com o sucesso, foram realizadas diversas exposições internacionais em todas as maiores capitais européias.
Basquiat morreu de um coquetel de drogas (uma combinação de cocaína e heroína conhecida popularmente como "speedball") em seu estúdio, em 1988. Após sua morte, um filme que levava seu nome foi lançado contando sua biografia, dirigido por Julian Schnabel e com o ator Jeffrey Wright no papel de Basquiat.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Renan Martins

Renan Martins


Michelangelo nasceu em Caprese, na Toscana, o segundo de cinco filhos. Seu pai, Ludovico,[1] quando residente em Caprese, era um magistrado. Michelangelo cresceu em Florença e mais tarde viveu com um escultor e sua esposa na localidade florentina de Settignano, onde seu pai tinha uma mina de mármore e uma pequena fazenda.
Contra a vontade de seu pai, o canhoto Michelangelo escolheu ser aprendiz de Domenico Ghirlandaio por três anos começando em 1488. Também foi aprendiz, na escultura, de Bertoldo di Giovanni. Impressionado com a técnica de Michelangelo, Ghirlandaio recomendou-o para Florença para estudar com Lourenço de Médici. De 1490 a 1492, Michelangelo frequentou a escola de Lourenço e durante sua estada, seria influenciado por muitas pessoas proeminentes, e pela filosofia platônica da época, que modificariam e expandiriam suas idéias na arte e ainda seus sentimentos sobre sexualidade.
Foi durante este período que Michelangelo criou dois relevos: a Batalha de Centauros e a Madonna da Escada. A primeira obra foi baseada em um tema sugerido por Poliziano e encomendada por Lourenço de Médici. Após sua morte, Michelangelo deixou a corte dos Medici. Nos meses seguintes, produziu um crucifixo de madeira para o pároco da Igreja de Santa Maria del Santo Spirito, que tinha o deixado estudar anatomia a partir de alguns cadáveres do hospital da Igreja.
Pedro de Médici, filho mais velho de Lourenço de Médici, recusou-se a financiar o trabalho artístico de Michelangelo. Também nessa época, as idéias de Savonarola tornaram-se populares em Florença. Sob tais pressões, Michelangelo decide sair definitivamente de Florença e vai para Bolonha por três anos. Logo depois, o Cardeal San Giorgio compra a obra de Michelangelo em mármore Cupido e decide chamá-lo a Roma em 1496. Influenciado pela antiguidade de Roma, ele produz Baco e a Pietà. A Pietà foi uma encomenda do embaixador francês na Santa Sé. Apesar de praticamente se dedicar à escultura, Michelangelo nunca deixou de desenhar, ele desenhava por prazer de segurar o lápis.

terça-feira, 15 de setembro de 2009